sexta-feira, 10 de maio de 2013

DS: Gered de TB deve acatar recomendação do MP

Tubarão deve seguir o exemplo do que já foi feito em Criciúma e aceitar a recomendação do Ministério Público à Gered para que a reenturmação seja suspensa temporariamente nas escolas estaduais, até que se tenham parâmetros mais específicos para determinar o número adequado de alunos em sala de aula.
A declaração é do secretário estadual, Eduardo Deschamps, que ressaltou que a secretaria procura trabalhar coordenada ao MP. “Em Criciúma, a recomendação foi acatada e em Tubarão devemos tomar a mesma medida. O que deixamos claro, porém, é que as situações são muito particulares e é difícil padronizar para definir o número de alunos. Tivemos até mesmo uma portaria que fazia isso e foi revogada, exatamente porque identificamos que não atendia à realidade”, afirma.

Caso Tubarão acate a recomendação do MP, a reenturmação não apenas ficará suspensa como será retomada a situação anterior – ou seja, os professores demitidos serão recontratados e as turmas desfeitas serão retomadas.

Conforme o secretário de Educação, a secretaria vai acompanhar o processo de reenturmação, já que ele deve ser avaliado caso a caso. “Temos áreas de sala de aula diferentes, alunos que têm necessidades especiais e devem ser considerados; salas que têm áreas diferentes ocupadas por material didático”, expõe Eduardo.

Ontem, uma reunião entre a secretaria de Educação e as Gerências Regionais de Educação, em Florianópolis, debateu a reenturmação. Conforme o secretário, no evento foram realizados esclarecimentos sobre o cumprimento da Lei 170 – que regula o número máximo de alunos nas escolas – e ocorreu a produção de orientações gerais sobre como o processo deve ser conduzido. “Frisamos que a reenturmação deve atender à Lei 170 e que deve ser feito um trabalho de informação e aproximação com os pais, para que eles participem e entendam o processo”, diz Eduardo.
Outra recomendação foi a respeito das manifestações nas escolas. “Os alunos não podem deixar o ambiente escolar sem autorização dos pais porque existem responsabilidades que a escola assume. Respeitamos o direito de manifestação, mas temos que cumprir com essa responsabilidade”, conclui e secretário.

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