sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nota Pública



A Direção Estadual do Sinte esteve reunida, ontem, dia 28/02, dando início aos trabalhos de 2015, com a seguinte pauta: informes, análise de conjuntura, calendário e conselho deliberativo.
Um dos pontos discutidos foi o reajuste do piso salarial do magistério de 13,01% que deveria ser repassado para toda a categoria, mas sabemos que isso não aconteceu, basta observar o nosso contracheque.
Será enviado, mais uma vez, ofício solicitando audiência com o governo para que o mesmo nos apresente a sua proposta global. Com a proposta apresentada temos que discuti-la com a nossa categoria e, se necessário, apresentar o que queremos: reajuste de 13,01% já, respeitando a nossa tabela salarial com a sua consequente descompactação.
Este ano será um ano difícil com o governo já admitindo recessão econômica, e quem mais sofre com isso é a classe trabalhadora. Exemplos são as medidas provisórias 664 e 665 que, caso sejam aprovadas no Congresso, tornarão mais difícil o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-PASEP), auxílio-doença, pensões, seguro-defeso e auxílio-reclusão.
Com relação aos trabalhadores em Educação, a choradeira de prefeituras e Secretarias Estaduais de Educação já começou, pois admitem que não possuem recursos para pagar aos professores, inclusive o nosso secretário, Eduardo Deschamps, presidente interino do CONSED,
em reunião com o MEC, pediu que a União complemente com verbas os Estados que não conseguem pagar o piso. Para isso não há inconstitucionalidade da lei do piso nacional, não é mesmo?!!
A nossa categoria precisa reagir ficar atenta e mobilizada para não termos prejuízos com os ataques do governo. Não tenhamos dúvidas: os ataques virão.
Na segunda-feira estaremos reunidos no Sinte para elaborar um Boletim Informativo que sirva de subsídio de discussão nas escolas nesse início do ano letivo de 2015.

Um grande abraço,
Professora Maria Aparecida ( Quinha )  

Secretária Adjunta de Organização e Interior do Sul