Os professores da rede estadual de ensino da região da Amurel realizaram um protesto para chamar a atenção para a reenturmação – transferência de alunos entre salas de aula para reduzir o número de turmas. Pais, professores e alunos participaram de passeata pelas ruas de Tubarão, pedindo que o processo de reorganização de turmas respeite as leis que orientam o limite de alunos por sala.
Segundo os professores e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), isso não está acontecendo nas escolas da região. Segundo o governo estadual, a reenturmação nas unidades escolares obedece à Lei Complementar n° 170/98, que diz que, além de observar o número máximo de alunos na sala de aula, é necessário que esta tenha áreas não inferiores a 1,30m² para cada aluno e a 2,50m² para o professor. Além disso, devem ser excluídas as áreas de circulação interna, como corredores e aquelas que são ocupadas por equipamentos didáticos.
O número máximo de alunos em sala de aula é de 15 crianças para educação infantil até quatro anos de idade; 25 até os seis anos; 30 crianças no ensino fundamental até a quarta série e 35 alunos nas demais séries. Para o ensino fundamental, o máximo é de 40 alunos.
Conforme o Sinte, porém, em muitas escolas da região não está sendo avaliada a metragem correta da sala - com os descontos e espaços determinados pela lei -, o que gera problemas para os alunos, como dificuldade no aprendizado.
“Com mais alunos na sala, há mais bagunça; quanto mais bagunça, menos a gente consegue se concentrar e aprender”, observa Ana Luiza Daufenback, de 15 anos, estudante do Henrique Fontes. Ela e as colegas participaram da manifestação, prestando apoio à causa. “Na nossa escola entrou mais gente em todas as turmas do ensino médio. Além da bagunça, o conteúdo que estava sendo dado nas turmas que fecharam não era exatamente o mesmo, o que faz com que algumas coisas tenham que ser retomadas”, salienta Ana.
Para o eletricitário Sander Machado, 47 anos, que tem filhos estudando na escola Aderbal Ramos da Silva, passar uma turma de 25 alunos para 40 faz com que os estudantes percam a atenção na aula. “Isso desgasta o professor. Ontem a presidenta Dilma Rousseff disse que educação é fundamental para o país. Aí o governo do Estado vem e faz uma ação dessas, que só desvaloriza a educação”, opina.
A professora Giovana Vieira de Souza, que tem 27 anos de magistério, aponta que cinco turmas foram fechadas no colégio Marechal Luz, em Jaguaruna. “Além das demissões de ACTs, alguns efetivos tiveram redução na carga horária de 30 para 10”, afirma. “A evasão no ensino médio já é grande. Com superlotação das salas, que gera um atendimento ruim, já que fica impossível dar atendimento individual, isso deve aumentar”, lamenta.
Segundo os professores e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), isso não está acontecendo nas escolas da região. Segundo o governo estadual, a reenturmação nas unidades escolares obedece à Lei Complementar n° 170/98, que diz que, além de observar o número máximo de alunos na sala de aula, é necessário que esta tenha áreas não inferiores a 1,30m² para cada aluno e a 2,50m² para o professor. Além disso, devem ser excluídas as áreas de circulação interna, como corredores e aquelas que são ocupadas por equipamentos didáticos.
O número máximo de alunos em sala de aula é de 15 crianças para educação infantil até quatro anos de idade; 25 até os seis anos; 30 crianças no ensino fundamental até a quarta série e 35 alunos nas demais séries. Para o ensino fundamental, o máximo é de 40 alunos.
Conforme o Sinte, porém, em muitas escolas da região não está sendo avaliada a metragem correta da sala - com os descontos e espaços determinados pela lei -, o que gera problemas para os alunos, como dificuldade no aprendizado.
“Com mais alunos na sala, há mais bagunça; quanto mais bagunça, menos a gente consegue se concentrar e aprender”, observa Ana Luiza Daufenback, de 15 anos, estudante do Henrique Fontes. Ela e as colegas participaram da manifestação, prestando apoio à causa. “Na nossa escola entrou mais gente em todas as turmas do ensino médio. Além da bagunça, o conteúdo que estava sendo dado nas turmas que fecharam não era exatamente o mesmo, o que faz com que algumas coisas tenham que ser retomadas”, salienta Ana.
Para o eletricitário Sander Machado, 47 anos, que tem filhos estudando na escola Aderbal Ramos da Silva, passar uma turma de 25 alunos para 40 faz com que os estudantes percam a atenção na aula. “Isso desgasta o professor. Ontem a presidenta Dilma Rousseff disse que educação é fundamental para o país. Aí o governo do Estado vem e faz uma ação dessas, que só desvaloriza a educação”, opina.
A professora Giovana Vieira de Souza, que tem 27 anos de magistério, aponta que cinco turmas foram fechadas no colégio Marechal Luz, em Jaguaruna. “Além das demissões de ACTs, alguns efetivos tiveram redução na carga horária de 30 para 10”, afirma. “A evasão no ensino médio já é grande. Com superlotação das salas, que gera um atendimento ruim, já que fica impossível dar atendimento individual, isso deve aumentar”, lamenta.
Solicitações
A coordenadora regional do Sinte, Teresinha Martins, apontou que foram entregues à Gered de Tubarão abaixo-assinados de pais e alunos pedindo a suspensão da reenturmação. Hoje, alunos de Capivari de Baixo realizam manifestação nas escolas e nas ruas. Conforme a Secretaria Estadual de Educação, esta adequação de turmas é feita todos os anos e torna mais eficiente os gastos do governo no setor, remanejando turmas para que, em vez de gastar com folhas de pagamento, aplique o dinheiro em outras áreas. A secretaria afirma que o processo deve respeitar a lei e que as gerências regionais de educação estão orientadas a avaliar situações especiais.
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