Ocorreu nesta terça-feira a 5ª Mesa de Negociação entre SINTE/SC e Governo, onde foi
elaborada uma planilha de análise comparativa dos planos de carreira de vários
estados brasileiros: para elaborar o plano de Santa Catarina.
O SINTE contestou a média percentual apresentada pela proposta do
Governo, na comparação com Goiás e Paraíba, que estão com a carreira achatada,
pois para nós estes não podem servir como parâmetro. Ficou claro que a
proposição do Governo do Estado está abaixo da média nacional
Ao provar isto nossos negociadores deixaram o representante do governo,
Décio Vargas, sem argumentos. Sua ponderação neste sentido foi de que até a
próxima terça-feira, eles não conseguirão tomar uma decisão política se podem
ou não apresentar uma proposta mais concreto que atenda as expectativas da
categoria.
Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do
Norte já pagaram os 13% da carreira este ano. Além disso, já se passaram os
primeiros 30 dias de mesa com o governo que não apresentou nada formal, o que
tivemos foram apenas simulações e repercussões financeiras, sempre na ótica dos
supostos problemas financeiros do governo, ignorando a categoria que espera a
mais de quatro anos por um plano de carreira com a tabela descompactada.
Por isso a comissão do sindicato pressionou Vargas, para que na próxima
mesa apresente números concretos, para que a entidade leve as informações a
toda categoria.
Uma nova mesa de negociação foi pré-agendada para sexta-feira (6) pela manhã.
Caso o Governo não tenha uma tabela salarial pronta, com percentagens entre
formação e amplitude de carreira (diferença entre o primeiro nível e o último),
o encontro será cancelado. A mesa ficará suspensa até que sejam apresentados os
dados da nova carreira, pois, outras questões da pauta ficarão comprometidas
sem esses números, tais como: as progressões, reenquadramento, reajuste de 2015
e outros.
A comissão do SINTE/SC fez uma contra proposição de acordo com os
índices levantados nas carreiras de outros estados observando a média nacional
para que o governo analise e faça sua proposta, pois até o momento não chegaram
a um acordo interno do que querem para o magistério.
O tempo está passando, as reuniões acontecendo e as expectativas
aumentando. Após 72 dias de greve, a categoria está apreensiva em relação a
nova carreira e ao reajuste de 2015 e espera por respostas
Por outro lado o governo não define sua posição, se aceita ou não a
contraproposta do SINTE. O governo precisa de um parâmetro para construir a
tabela de vencimentos para os trabalhadores em educação, que deverá balizar as
próximas discussões, com as repercussões financeiras.
Reposição
Mais uma vez, o governo descumpriu o que já havia sido acordado na mesa
de negociação no documento apresentado ao SINTE referente a reposição. Por isso
a executiva deliberou por agendar uma reunião com a Diretoria de Ensino e o RH
da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED) paralela à mesa de
negociação, buscando esclarecer os pontos divergentes para que todos os/os
professores/os tenham o direito de repor suas aulas. Qualquer professor/a que
tiver dúvidas sobre reposição entre em contato com o SINTE.
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