Quando pensamos em processo democrático precisamos
levar em conta a importância que o mesmo tem na formação política e cidadã da
sociedade. A escola é um espaço privilegiado que deve ser usado para propor
caminhos que levem a reflexão e tomada de consciência levando as pessoas a
entenderem seus direitos como também seus deveres. Isto certamente, se
refletirá nas atitudes individuais e coletivas de cada um/a e na sua qualidade
de vida, fortalecendo a democracia.
A
Constituição Federal de 1988 constituiu o Estado Democrático de Direito no
Brasil, isso significa, primeiramente, que todo poder emane do povo, bem como,
a proteção e garantia dos direitos fundamentais seja uma questão primordial,
como meio de proteção e respeito aos cidadãos.
O
SINTE/SC sempre teve como princípio a defesa acirrada da democracia e do Estado
Democrático de direito, por isso somos contrários a qualquer atitude ou ação
que venha a ferir a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos. Por isso,
para nós é inaceitável a forma como o governo vem encaminhando o processo de
eleições dos/as diretores/as nas escolas.
Ao
impedir que profissionais grevistas participem do Plano de Gestão alegando que
as faltas injustificadas são um impeditivo a sua participação, deixa bem claro
quem realmente tem o poder, e certamente não é o povo.
Não
podemos concordar que trabalhadores sejam impedidos de exercer o seu direito de
participar de qualquer processo em função de faltas de greve, estas já
negociadas na mesa.
Portanto
se alguém ainda não tinha entendido a falta de democracia da proposta do
governo, agora não tem mais dúvidas do que ele está propondo, uma democracia de
cabresto e para um/a bom/a entendedor/a meia palavra basta e o recado é muito
claro. “Eu sou o
dono da caneta e ativistas não são bem vindos/as”.
Fonte: Sinte SC
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