segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Estado e Sinte não chegam a acordo

Uma reunião para marcar outra. Assim pode ser definido o resultado do encontro entre o governo do Estado e Sindicato dos Trabalhadores em Educação Estadual (Sinte). Uma nova rodada de negociação está marcada para o dia 14.

A expectativa é de que o governo apresente uma proposta para pagar o reajuste do piso nacional do magistério deste ano. “Durante a reunião, o secretário de Educação (Eduardo Deschamps) tentou argumentar que o governo apresentou três propostas. Na verdade, foi apenas um esboço de proposta que ele até mandou para a Assembleia Legislativa e foi retirado depois. Era para pagar 4% em janeiro e 4% em maio, depois dividir o restante em cinco parcelas: agosto, janeiro, maio, setembro e dezembro, porém, sem definir qual eram os percentuais. A categoria rejeitou e entrou em greve. Depois, não apresentaram mais nada”, afirma a dirigente do Sinte, Tânia Fogaça.

Outro ponto enfocado durante a audiência foram as dificuldades financeiras do Estado, ocasionadas pela queda na arrecadação de impostos e também os problemas para colocar a lei do piso em prática. “Deschamps tentou argumentar que isso é difícil porque o reajuste do piso é calculado em cima do custo/aluno e que o governo defende mudanças na fórmula, mas que não há um consenso sobre a melhor forma. O fato é que o Estado não pagou o reajuste deste ano, já estamos quase em 2013, logo vem outro aumento e o achatamento da tabela só aumenta”, observa Tânia.

A proposta do governo será avaliada pelo Sinte. “Isso pode indicar um início de negociação. O que for apresentado será analisado e, se for o caso, o sindicato chama a categoria para discutir. Se não, esperamos que abra-se a discussão, a negociação dos índices e da tabela”, diz a sindicalista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário