Um grupo de professores de Tubarão, Gravatal e Braço do Norte participou na tarde de ontem de uma passeata pelo Centro. Eles seguiram do estacionamento do antigo Besc (Banco do Brasil) até a praça Walter Zumblick, em frente ao Centro Municipal de Cultura, em Tubarão.
A manifestação foi organizada pela coordenação regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) e fez parte de uma série de atos públicos que estão sendo realizados em todo o Estado. O objetivo é reivindicar o pagamento do reajuste do piso nacional do magistério, de 22,22%.
“O governo não repassou o valor e parou as negociações devido ao período eleitoral. Além disso, Raimundo Colombo e outros quatro governadores entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal, questionando um dos artigos da lei do piso, o que é referente à fórmula de cálculo do reajuste anual do piso”, explica a coordenadora regional do Sinte, Terezinha Martins.
Em 2011, o STF julgou que a lei do piso em sua íntegra é constitucional. “Os governadores querem ganhar tempo para não ter que pagar o reajuste, pois tem um projeto de lei no Congresso para mudar a fórmula de cálculo, para passar do custo-médio aluno para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que daria uma diferença muito grande de percentuais, achatando cada vez mais o piso e acabando com qualquer incentivo à carreira docente”, avalia a dirigente do Sinte, Tânia Fogaça.
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