Um grupo de professores de Tubarão, Gravatal e Braço do Norte participou na tarde de ontem de uma passeata pelo Centro. Eles seguiram do estacionamento do antigo Besc (Banco do Brasil) até a praça Walter Zumblick, em frente ao Centro Municipal de Cultura, em Tubarão.
A manifestação foi organizada pela coordenação regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) e fez parte de uma série de atos públicos que estão sendo realizados em todo o Estado. O objetivo é reivindicar o pagamento do reajuste do piso nacional do magistério, de 22,22%.
“O governo não repassou o valor e parou as negociações devido ao período eleitoral. Além disso, Raimundo Colombo e outros quatro governadores entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal, questionando um dos artigos da lei do piso, o que é referente à fórmula de cálculo do reajuste anual do piso”, explica a coordenadora regional do Sinte, Terezinha Martins.
Em 2011, o STF julgou que a lei do piso em sua íntegra é constitucional. “Os governadores querem ganhar tempo para não ter que pagar o reajuste, pois tem um projeto de lei no Congresso para mudar a fórmula de cálculo, para passar do custo-médio aluno para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que daria uma diferença muito grande de percentuais, achatando cada vez mais o piso e acabando com qualquer incentivo à carreira docente”, avalia a dirigente do Sinte, Tânia Fogaça.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
NOTISUL: Professores protestam pelas ruas de Tubarão
O descontentamento dos professores estaduais com o governo é evidente. A categoria luta por melhorias como o pagamento do piso nacional, o plano de carreira e o Plano Nacional de Educação, a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e uma jornada de trabalho condizente com o salário. Os educadores alegam que o governador Raimundo Colombo não cumpriu sua parte nas negociações do ano passado, quando a greve de 62 dias foi encerrada.
“Quando o governador assumiu o cargo, em 2008, sabia que o estado estava quebrado e seria difícil lidar com a pressão dos profissionais”, alfineta Tânia Fogaça, membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Educação (Sinte) de Santa Catarina.
Em protesto, ontem à tarde, os professores fizeram uma manifestação em frente ao antigo terminal rodoviário, no centro de Tubarão, e caminharam até as imediações do Farol Shopping. Faixas e bandeiras sinalizavam o descontentamento. A passeata, explica Tânia, foi a forma encontrada de levar à público o descaso do governo com a classe.
“O que o governador fez foi apenas proposta de palanque. Antes de eleito, disse que o cenário mudaria, que os alunos e os professores teriam melhores condições de estudos. Mas até o momento a situação é a mesma”, reclama Tânia.
A professora Maria Aparecida de Farias acredita que Santa Catarina ainda pode ter uma educação pública de qualidade. “Estamos aqui para buscar melhorias no setor e garantir condições educacionais dignas para os alunos”, defende.
Sem acordo
Após 62 dias de paralisação no ano passado, o estado prometeu efetuar a descompactação da tabela salarial e o pagamento do reajuste do piso, de 22,22% (passou de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00). Mas, de acordo com o professores, a promessa ainda não saiu do papel.
“Quando o governador assumiu o cargo, em 2008, sabia que o estado estava quebrado e seria difícil lidar com a pressão dos profissionais”, alfineta Tânia Fogaça, membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Educação (Sinte) de Santa Catarina.
Em protesto, ontem à tarde, os professores fizeram uma manifestação em frente ao antigo terminal rodoviário, no centro de Tubarão, e caminharam até as imediações do Farol Shopping. Faixas e bandeiras sinalizavam o descontentamento. A passeata, explica Tânia, foi a forma encontrada de levar à público o descaso do governo com a classe.
“O que o governador fez foi apenas proposta de palanque. Antes de eleito, disse que o cenário mudaria, que os alunos e os professores teriam melhores condições de estudos. Mas até o momento a situação é a mesma”, reclama Tânia.
A professora Maria Aparecida de Farias acredita que Santa Catarina ainda pode ter uma educação pública de qualidade. “Estamos aqui para buscar melhorias no setor e garantir condições educacionais dignas para os alunos”, defende.
Sem acordo
Após 62 dias de paralisação no ano passado, o estado prometeu efetuar a descompactação da tabela salarial e o pagamento do reajuste do piso, de 22,22% (passou de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00). Mas, de acordo com o professores, a promessa ainda não saiu do papel.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Candidatos de Capivari de Baixo contra a Municipalização
Seguindo a programação, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) realizaram mais um encontro com candidatos a prefeito das cidades da AMUREL. Na noite desta terça-feira foi a vez do município de Capivari de Baixo.
Os candidatos a prefeito Luiz Carlos Brunel Alves do PMDB e Moacir Rabelo do PP assumiram ontem o compromisso de não municipalizar o ensino, mesmo se for da vontade do governo do estado. O encontro foi realizado no auditório do Sintresc em Capivari de Baixo.
O Sinte já esteve em Jaguaruna, Tubarão e Capivari. Estão marcadas para esta semana reuniões em Sangão e Gravatal. Nos três municípios já realizados, todos os candidatos estiverem presentes e se manifestaram contra a municipalização, menos o candidato Edinho Bez do PMDB de Tubarão que não participou da reunião.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Candidatos de Tubarão são contra a Municipalização
Os candidatos a prefeito e vice de Tubarão assumiram ontem o compromisso de não municipalizar o ensino. O encontro foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), no auditório do Praça Shopping.
Dos quatro candidatos a prefeito estiveram presentes Olavio Falchetti do PT com seu vice Akilson Machado, Pepê Collaço do PSD e seu vice Edson Fogaça. Carlos Stupp do PSDB não esteve presente, mas mandou seu vice Estener Soratto para representá-lo. Edinho Bez do PMDB e seu vice do PP Deka May não estiveram presentes e nem mandaram nenhuma justificativa.
A regional do Sinte iniciou na quarta-feira a rodada de reuniões com os candidatos. “Fomos a Jaguaruna e os dois candidatos a prefeito se comprometeram a não fazer a municipalização. Em Tubarão, convidamos os candidatos, expomos o histórico da municipalização e os nossos argumentos para que não ocorra a municipalização. Vamos ouvir também os candidatos de Capivari, Gravatal, Sangão e Braço do Norte”, afirma a dirigente do Sinte, Tânia Fogaça.
Os candidatos Estener Soratto (PSDB), Olavio Falchetti, Akilson Machado (PT), Pepê Collaço (PSD) e Edson Fogaça (PPS) assinaram o documento se manifestando contrários à municipalização.
Pais reclamam da retirada de câmeras de segurança
Pais de alunos da Escola de Educação Básica Teresa Martins de Brito, em Capivari de Baixo, querem organizar um protesto para evitar a retirada das câmeras de vigilância. Ontem à tarde, técnicos da empresa estiveram na escola para iniciar a retirada, mas foram contidos por alguns pais.
As câmeras foram instaladas em 2010 e desde então têm ajudado a reduzir os problemas de vandalismo na escola. “A Associação dos Pais e Professores (APP) passa muito trabalho para conseguir recursos para manter minimamente a escola. Antes das câmeras os problemas eram diários. Eram vidros quebrados, uso de drogas, furto da fiação elétrica, de lâmpadas. A situação era muito séria. Com as câmeras, isso não aconteceu mais. Só a presença dos equipamentos já coíbe a ação”, observa um dos integrantes da APP, Carlos Alberto Bernardes.
Segundo Carlos, os técnicos da empresa estão com ordem de serviço para retirar os equipamentos de escolas de Sangão, Laguna, Imbituba, Garopaba e Capivari de Baixo. “Eles já tiraram na Otto (Feuerschuette) e vão tirar também da São João Batista e da nossa escola. Queremos evitar isso, será que ninguém pode fazer nada?”, questiona Carlos.
A informação recebida na escola é de que o contrato com a empresa terminou e o Estado não quis renová-lo, nem abrir nova licitação. A escola também não conta com vigias.
O que diz a SDR
O contrato é feito diretamente pela secretaria de Educação, em Florianópolis. Para atender as medidas de economia da Resolução 992/2012, foram reduzidas 20% das câmeras em cada regional de Educação, mas mantidos os sensores de presença. São estes sensores que acionam o telefone para que a equipe da empresa seja chamada para verificar a situação e garante o pagamento de seguro em caso de furto ou roubo. Na regional de Tubarão, 11 escolas possuem câmeras e sensores - em quatro delas ficaram apenas os sensores, caso da escola Teresa Martins de Brito.
Fonte: Diário do Sul
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Decisão judicial obriga reforma de três escolas
O governo do Estado tem 60 dias para melhorar as condições de três escolas da região. A decisão é do juiz Welton Rubenich, de Jaguaruna, em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público.
As escolas Alice Júlia Teixeira, Maria Duarte Vasconcelos de Sangão e Campos Verdes (Fotos), em Jaguaruna, apresentam sérios problemas estruturais, entre eles forro caindo, falhas na instalação elétrica, sistema hidrossanitário deficiente e a falta de instalações contra incêndio, entre outros itens. Nos autos do processo constam fotografias das escolas, abaixo-assinados feitos pelas comunidades e, ainda, documentos de acordos extrajudiciais entre o Ministério Público e a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Tubarão que não teriam sido cumpridos.
Na decisão, o juiz afirma que é necessário que o Estado tome providências imediatas devido aos riscos que os ambientes oferecem. “A continuar a situação narrada pelo Ministério Público, provavelmente em pouco tempo ocorrerá algum acidente, pondo em risco a integridade física dos estudantes, além do notável desconforto nas acomodações físicas, pois as instalações oferecidas estão em péssimas condições de conservação, com cedimento de telhado e destelhamento parcial”, observa o magistrado na sentença do dia 21 de agosto. O prazo de 60 dias começa a contar com a notificação do Estado.
Outro lado
Segundo a SDR, apesar de não ter sido ainda notificada pela Justiça sobre a decisão, será encaminhada uma cópia do processo para o comitê gestor e para a secretaria de Educação, para que seja liberado o orçamento para fazer estas reformas.
Fonte: Diário do Sul
Segundo a SDR, apesar de não ter sido ainda notificada pela Justiça sobre a decisão, será encaminhada uma cópia do processo para o comitê gestor e para a secretaria de Educação, para que seja liberado o orçamento para fazer estas reformas.
Fonte: Diário do Sul
sábado, 8 de setembro de 2012
Alunos cobram seus direitos no desfile cívico
Em meio a tantas promessas por parte do governo do estado, os alunos da escola Sagrado Coração de Jesus de Tubarão protagonizaram um momento histórico no desfile do dia 7 de setembro. Após a interdição da escola e a demora por parte do governo em resolver o problema, (você pode saber mais do assunto em outras postagens no blog) os alunos levaram faixas de protestos e desfilaram no Grito dos Excluídos organizados como os "sem escola".
Sinte participa do Grito dos Excluídos
Diretores do Sinte-TB levaram faixas para o desfile das comemorações de 7 de setembro para a Avenida Marcolino Martins Cabral no centro de Tubarão. As manifestações giravam em torno da valorição do magistério, aplicação do piso salarial e contra a municipalização. Na ocasião o Secretário Regional, no palanque, não manifestou reação alguma aos protestos.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Marcha Nacional pela Educação
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realiza no dia 05 de setembro em Brasília a VI Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. São esperados cerca de 5 mil trabalhadores em educação de todo o país, representando os 43 sindicatos filiados à Confederação.
No dia 05/09, discutir nas escolas os temas da marcha nacional da CNTE após o intervalo de recreio.
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