sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Municipalização pode não atingir escolas de Tubarão

A municipalização do ensino fundamental em Tubarão pode não acontecer em 2012. Amanhã faz um mês que a prefeitura protocolou uma proposta e não recebeu resposta do Estado. Foram sugeridas a municipalização das escolas Martinho Ghizzo, na Passagem; Angélica Cabral, no São Bernardo; e Fábio Silva, no bairro de mesmo nome.

Sem uma resposta, o secretário de Educação, Felipe Felisbino, e o prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) estiveram com o secretário de Desenvolvimento Regional, Haroldo de Oliveira Silva, o Dura, para conversar sobre o assunto. “Fomos ver com o Dura se o governo do Estado tinha enviado alguma resposta sobre a municipalização para a secretaria regional e até agora nada. Exigimos uma resposta do Estado. Se o governo não aceitar as nossas condições, não haverá municipalização”, admite Felipe.

As condições impostas pelo município são referentes à folha de pagamento. A prefeitura quer municipalizar as escolas e os alunos, já os professores continuariam com o Estado. Segundo Dura, a situação segue indefinida. “Tubarão e outros municípios aguardam este posicionamento. Além da resposta do Estado, quem vai autorizar a municipalização são os vereadores. Isso ainda terá que passar pela Câmara”, afirma Dura, que conversou com os diretores de duas escolas da lista de municipalizações. “Eu falei a eles que não há nada definido. Pode ser que tenha municipalização, pode ser que não”, ressalta Dura. Ontem, o DS conversou com a gerente de Educação, Tereza Cristina Meneghel, mas ela não soube dar informações sobre a situação do processo, pois estava em um curso em Fraiburgo.

Calendário
- A demora do Estado pode ser atrapalhar a municipalização. Por parte da Câmara, há mais quatro sessões, uma solene, duas para o orçamento, sobrando apenas uma para a eventual discussão da municipalização. A não ser que se convoque extraordinária, o assunto ficará para o próximo ano, também em extraordinária, já que a Câmara entra em recesso dia 15, voltando só em fevereiro, quando reiniciam as aulas.

Fonte: Diário do Sul

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