Nesta sexta-feira o Grupo RBS decidiu, por alguma razão desconhecida, ou não, apoiar o Governo de SC no movimento de enfraquecer a Greve do Magistério. Criticou em todos os seus veículos a paralisação da SC-401 ontem e falou pela sociedade afirmando que ninguém deu respaldo a mobilização. Traz dados oriundos das informações das SDR´s e em alguns momentos até parabeniza o Governo pelas ações.
Declarações de grandes jornalistas sobre isenção de opinião afirmam que no jornalismo sério sempre, em qualquer situação, deve-se ouvir as duas partes. Por que colunistas, como Moacir Pereira, não procuram ouvir professores, sociedade de diversas regiões do Estado e não apenas ligaram para Secretários e perguntar números da greve? Por que o Grupo RBS não criticou as paralisações feitas na BR-101 ao longo dos anos, por parlamentares oportunistas que passam todo o mandato inertes e em períodos eleitorais utilizam de ferramentas para chamarem atenção? Nas ruas, a todo momento, ouvimos palavras de apoio ao movimento. Já nos jornais só está faltando lermos que “Cumprir a Lei não é mais o necessário”. São os tempos em que o dinheiro comanda a inversão de valores.
Tânia Fogaça - Diretora do Sinte
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