segunda-feira, 3 de abril de 2017

Professores participam de audiência pública para debater Reforma da Previdência

Representantes de entidades sindicais e da sociedade civil organizada criticaram, em audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (3), no Plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, as propostas de reforma previdenciária (PEC 287/2016) e trabalhista (PL 4308/1998) que tramitam no Congresso Nacional.

O evento que lotou as galerias do Plenário Deputado Osni Régis e o Hall do Palácio Barriga Verde foi promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado em conjunto com as Comissões de Constituição e Justiça; de Trabalho; e de Saúde da Alesc.
Segundo os participantes da audiência pública, as matérias representam o desmonte da previdência pública e a retirada de direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

28 de abril: dia de paralisação
As lideranças sindicais e representantes de entidades da sociedade civil que se manifestaram na tribuna da Alesc reforçaram o apoio à paralisação geral prevista para o dia 28 de abril em protesto contra a reforma da Previdência, mudanças na legislação trabalhista e a Lei da Terceirização.
A presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Anna Julia Rodrigues, ressaltou que as mudanças propostas para a Previdência Social vão dificultar o acesso da população ao benefício da aposentadoria. “É uma reforma que vem retirar os direitos dos trabalhadores. A grande maioria não vai se aposentar se essa reforma passar desse jeito. Não existe condições para que o trabalhador contribua por 49 anos ininterruptamente até os 65 anos de idade, levando em consideração a expectativa de vida do brasileiro. Muitos trabalhadores vão morrer sem conseguir se aposentar”, falou. “Precisamos alertar a sociedade. Não dá para aceitar essa reforma. Vamos lutar contra essa proposta.”

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