Representantes de entidades sindicais e da sociedade civil
organizada criticaram, em audiência pública realizada na manhã desta
segunda-feira (3), no Plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, as
propostas de reforma previdenciária (PEC 287/2016) e trabalhista (PL 4308/1998)
que tramitam no Congresso Nacional.
O evento que lotou as galerias do Plenário Deputado Osni
Régis e o Hall do Palácio Barriga Verde foi promovido pela Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado em conjunto com as Comissões
de Constituição e Justiça; de Trabalho; e de Saúde da Alesc.
Segundo os participantes da audiência pública, as matérias
representam o desmonte da previdência pública e a retirada de direitos
garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
28 de abril: dia de paralisação
As lideranças sindicais e representantes de entidades da sociedade civil que se manifestaram na tribuna da Alesc reforçaram o apoio à paralisação geral prevista para o dia 28 de abril em protesto contra a reforma da Previdência, mudanças na legislação trabalhista e a Lei da Terceirização.
As lideranças sindicais e representantes de entidades da sociedade civil que se manifestaram na tribuna da Alesc reforçaram o apoio à paralisação geral prevista para o dia 28 de abril em protesto contra a reforma da Previdência, mudanças na legislação trabalhista e a Lei da Terceirização.
A presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Anna Julia Rodrigues, ressaltou que as mudanças propostas para a
Previdência Social vão dificultar o acesso da população ao benefício da
aposentadoria. “É uma reforma que vem retirar os direitos dos trabalhadores. A
grande maioria não vai se aposentar se essa reforma passar desse jeito. Não
existe condições para que o trabalhador contribua por 49 anos ininterruptamente
até os 65 anos de idade, levando em consideração a expectativa de vida do
brasileiro. Muitos trabalhadores vão morrer sem conseguir se aposentar”, falou.
“Precisamos alertar a sociedade. Não dá para aceitar essa reforma. Vamos lutar
contra essa proposta.”
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