Em nosso Estado desde a publicação
da lei aguardamos o cumprimento da mesma na sua integralidade, ou
seja, pagamento do piso na carreira e hora atividade.
Em 2011, quando o Supremo Tribunal
definiu que a lei era constitucional, o governador enviou para a
Alesc projeto de lei acabando com a carreira do magistério e
achatando a tabela salarial. Dois anos se passaram e muitas reuniões
foram feitas entre a Direção do Sinte e representantes do Governo
do Estado e até agora nada de proposta concreta.
Nesta semana tomamos conhecimento
que o Secretário chamou mais uma vez a Comissão de Diretores do
Sinte para uma reunião nesta 4ª feira, dia 29/01. Nós já sabemos
o porque desta reunião é só analisar a situação. Este é um ano
eleitoral, a educação está um caos, com um reajuste de 8,32% o
piso no Estado que deve ser pago para quem tem habilitação de nível
médio (2º Grau) passa a ser de R$ 1.697,00 e na tabela salarial do
Magistério de Santa Catarina o inicio de carreira para quem tem
curso superior é de R$ 1.672,00. Portanto, neste estado educação
fica em segundo plano, pois as escolas estão em condições
precárias e os educadores desvalorizados. Pra que fazer curso
superior? Não existe valorização, e ainda acham ruim o resultado
das avaliações efetuadas pelo MEC?
E tem mais. Em nota divulgada na
imprensa o Secretário da Educação do Estado diz que pagará o piso
para 20.000 professores, 13.000 efetivos e os demais são ACTs. Como?
Se o governo não contrata ACT em Janeiro e sim a partir de
fevereiro? Vão pagar antecipado? É uma piada! Efetivos? Será que
são aqueles cuja carreira o governo acabou, ou seja, os professores
com nível médio e licenciatura curta e a grande maioria destes já
aposentados? Porque o ingresso no magistério público agora só com
curso superior.
O governo anunciou também envio de
projeto para a ALESC com proposta de mudança na carreira. O relator
será o mesmo deputado do projeto de 2011? Mais uma vez nós
estaremos lá atentos e mobilizados. Não podemos esquecer o dia 13
de julho de 2011, onde aquela casa legislativa acabou com nossa
carreira aprovando o projeto do governo. Agora são candidatos e
querem o nosso voto.
Aos diretores do Sinte que
participarão da reunião lembramos que não negociamos direitos. Aos
companheiros do magistério fica o alerta, o governo está se
movimentando e nós vamos esperar a negociação?
Coordenadora do Sinte Regional
Tubarão
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