As 60 escolas estaduais na abrangência da regional do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação (Sinte) deverão passar por uma minuciosa
vistoria pelos bombeiros. Pelo menos foi isto que pautou uma reunião,
ontem, entre a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
(Sinte) na cidade e o comandante do 1º Pelotão do 8º Batalhão de Tubarão
e chefe da seção de atividades técnicas, segundo-tenente André Corrêa
Araujo.
Conforme o Sinte, boa parte das instituições de ensino da região
apresenta problemas: bebedouros não funcionam, os banheiros são
precários, as janelas não têm vidro e o teto das salas de aula de
algumas escolas está caindo.
Para a secretária de organização do Sinte, Tânia Fogaça, a situação é
crítica e existem situações em que deve haver intervenção do Ministério
Público para interdição de alguns prédios.
“Não podemos ficar omissos. Foi através deste trabalho que conseguimos a
interdição dos colégios General Osvaldo Pinto da Veiga, no bairro
Caçador, em Capivari de Baixo, e Sagrado Coração de Jesus, no KM 60, em
Tubarão. Eram dois locais com a estrutura completamente deteriorada”,
testemunha a secretária.
As cidades que terão escolas vistorias são Tubarão, Jaguaruna, Sangão,
Treze de Maio, Capivari de Baixo, Gravatal, Armazém, São Martinho, Braço
do Norte, Rio Fortuna, Grão-Pará, Santa Rosa de Lima, São Ludgero e
Pedras Grandes.
Em caso de irregularidades, o Ministério Público será acionado
O Corpo de Bombeiros de Tubarão iniciará a vistoria nas escolas na
região de abrangência Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) a
partir da próxima segunda-feira.
“O processo pode levar alguns meses, já que, até agora, temos cerca de
80 vistorias agendadas”, antecipa o comandante do 1º Pelotão do 8º
Batalhão de Tubarão e chefe da seção de atividades técnicas,
segundo-tenente André Corrêa Araujo.
Em caso de irregularidades, o Sinte apresentará uma denúncia ao
Ministério Público, na qual pedirá a interdição do prédio, se for o
caso. O secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo
Silva, o Dura (PSDB), relembra que nos últimos três anos 25 das 26
escolas pertencentes a sua regional foram reformadas.
O secretário diz ainda que irá aguardar o relatório dos bombeiros e
coloca um engenheiro da secretaria à disposição do Sinte e da
corporação. “Só não entendo o porquê desta atitude do sindicato. Se
interditar uma escola para onde vão os alunos? É preciso pensar antes de
agir”, avalia Dura.
A secretária de organização do Sinte, Tânia Fogaça, discorda. Para ela,
existem condições de remanejamento dos estudantes, caso isso seja uma
necessidade. “O governo do estado tem condições de resolver a situação,
basta se organizar”, rebate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário