Terezinha Martins - Coordenadora regional do Sinte em Tubarão
“Não temos ainda nenhuma escola parada, mas alguns professores estão em greve sim. Nossa expectativa é de que o número de grevistas aumente ao longo da semana, pois muitas escolas estão realizando conselhos de classe e só depois disso é que os professores irão participar da greve. Em Santa Catarina, as greves são construídas pouco a pouco. A categoria não está satisfeita com a proposta, muito menos com as afirmações do governo de que a responsabilidade é dos professores. Se eles cumprissem a lei, não haveria greve”.
José Knabben (Biduca) - Professor de Educação Física
“Na minha escola, que é a maior do Vale, os professores combinaram de realizar o conselho de classe primeiro, finalizar as notas do primeiro bimestre e só então entrar em greve. Isso deve ocorrer na quinta-feira. Parando o Dom Joaquim, as demais escolas também aderem”.
Rudmar Corrêa. - Coordenador regional do Sinte em Laguna.
“Temos duas escolas em greve e professores em outras unidades. Formamos nosso comando de greve hoje (ontem) e vamos visitar as escolas. Aqui também estamos em conselho de classe e a tendência é de que, encerrando os conselhos, aumente o número de professores em greve”.
Propostas recusadas
Primeira tentativa
• No dia 14 do mês passado, o estado ofereceu o pagamento do reajuste de 22,22%, previsto na lei do piso nacional do magistério, mas apenas para os professores em início de carreira.
• O retroativo a janeiro e fevereiro seria pago em duas parcelas (julho e setembro). Para os educadores com graduação e especialização, a intenção é dividir o pagamento do reajuste em três parcelas: uma este ano e as outras em 2013 e 2014.
• Em assembleia no dia seguinte, a proposta foi integralmente rejeitada por unanimidade. Nesta mesma ocasião, os professores votaram pelo estado de greve.
• No dia 14 do mês passado, o estado ofereceu o pagamento do reajuste de 22,22%, previsto na lei do piso nacional do magistério, mas apenas para os professores em início de carreira.
• O retroativo a janeiro e fevereiro seria pago em duas parcelas (julho e setembro). Para os educadores com graduação e especialização, a intenção é dividir o pagamento do reajuste em três parcelas: uma este ano e as outras em 2013 e 2014.
• Em assembleia no dia seguinte, a proposta foi integralmente rejeitada por unanimidade. Nesta mesma ocasião, os professores votaram pelo estado de greve.
Segunda tentativa
• No último dia 16, o governo do estado fez uma nova proposta aos professores. Paga 8% do reajuste de 22,22% para todos os servidores do estado, inclusive aos professores.
• Apenas para os educadores o estado está disposto a bancar o percentual de 14,22% (22,22% menos os 8%).
• O pagamento seria feito de forma parcelada, até dezembro do próximo ano. A primeira parcela seria quitada em agosto deste ano e a segunda somente em janeiro de 2013.
• No dia seguinte, em assembleia estadual, os docentes recusaram a proposta e votaram pela greve, a partir de hoje.
• No ano passado, a paralisação da categoria durou 62 dias. Foi uma das maiores greves já feitas pelos professores em Santa Catarina nos últimos 20 anos.
• No último dia 16, o governo do estado fez uma nova proposta aos professores. Paga 8% do reajuste de 22,22% para todos os servidores do estado, inclusive aos professores.
• Apenas para os educadores o estado está disposto a bancar o percentual de 14,22% (22,22% menos os 8%).
• O pagamento seria feito de forma parcelada, até dezembro do próximo ano. A primeira parcela seria quitada em agosto deste ano e a segunda somente em janeiro de 2013.
• No dia seguinte, em assembleia estadual, os docentes recusaram a proposta e votaram pela greve, a partir de hoje.
• No ano passado, a paralisação da categoria durou 62 dias. Foi uma das maiores greves já feitas pelos professores em Santa Catarina nos últimos 20 anos.
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