A
Direção Estadual do Sinte esteve reunida, ontem, dia 28/02, dando início aos
trabalhos de 2015, com a seguinte pauta: informes, análise de conjuntura,
calendário e conselho deliberativo.
Um
dos pontos discutidos foi o reajuste do piso salarial do magistério de 13,01%
que deveria ser repassado para toda a categoria, mas sabemos que isso não
aconteceu, basta observar o nosso contracheque.
Será
enviado, mais uma vez, ofício solicitando audiência com o governo para que o
mesmo nos apresente a sua proposta global. Com a proposta apresentada temos que
discuti-la com a nossa categoria e, se necessário, apresentar o que queremos:
reajuste de 13,01% já, respeitando a nossa tabela salarial com a sua
consequente descompactação.
Este
ano será um ano difícil com o governo já admitindo recessão econômica, e quem
mais sofre com isso é a classe trabalhadora. Exemplos são as medidas
provisórias 664 e 665 que, caso sejam aprovadas no Congresso, tornarão mais difícil
o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-PASEP), auxílio-doença,
pensões, seguro-defeso e auxílio-reclusão.
Com
relação aos trabalhadores em Educação, a choradeira de prefeituras e Secretarias
Estaduais de Educação já começou, pois admitem que não possuem recursos para
pagar aos professores, inclusive o nosso secretário, Eduardo Deschamps,
presidente interino do CONSED,
em
reunião com o MEC, pediu que a União complemente com verbas os Estados que não
conseguem pagar o piso. Para isso não há inconstitucionalidade da lei do piso
nacional, não é mesmo?!!
A
nossa categoria precisa reagir ficar atenta e mobilizada para não termos
prejuízos com os ataques do governo. Não tenhamos dúvidas: os ataques virão.
Na
segunda-feira estaremos reunidos no Sinte para elaborar um Boletim Informativo
que sirva de subsídio de discussão nas escolas nesse início do ano letivo de
2015.
Um grande
abraço,
Professora Maria
Aparecida ( Quinha )
Secretária Adjunta
de Organização e Interior do Sul